Guia de Leitura – Crise Final
Crise Final é uma daquelas sagas que é cheia de nuances e com uma carga filosófica muito forte, que somente poderia ter sido concebida graças a uma das mentes mais prolíferas e conhecedoras dos quadrinhos de super-heróis: Grant Morrison.
Cheia de conceitos interessantes e trabalhados de uma maneira que gerou muita controvérsia em suas ramificações, Crise Final é uma leitura que precisa ser apreciada e maturada com calma.
Confesso que criar um guia de leitura para essa saga se mostrou um tanto quanto desafiante e intimidante, visto que a DC trabalhou as histórias que antecedem a Crise Final de uma maneira extremamente confusa e que, na sua maioria, não possui ligação direta com o evento em si ou possui falhas em sua ligação.
A própria saga possui uma ordem de leitura que segue avessas aos padrões que conhecemos.
A boa notícia é que a editora Panini lançou a saga de uma maneira quase completa no Brasil, faltando pouquíssimas edições ligadas a ela.
Além disso, existe uma edição encadernada reunindo as principais edições que compõem a história.
No guia abaixo iremos trabalhar com a ordem de leitura estabelecida pelo próprio Grant Morrison, encaixando os tie-ins e destacando junto com essa ordem o trabalho que o autor estava realizando na revista do Batman, que possui uma relação íntima com Crise Final.
Contagem Regressiva… para lugar nenhum.
A partir de maio de 2007 a DC começou a publicar uma nova série semanal chamada Countdown, traduzido para o Brasil como Contagem Regressiva.
Pelo título, era óbvio que a editora estava fazendo uma contagem regressiva para algum novo evento/mega-saga que abalaria as estruturas do Universo DC como um todo, contudo ainda não sabíamos que se tratava da Crise Final.
Somente a partir da edição 25 que a revista recebeu o título de Countdown to Final Crisis, esclarecendo assim qual era o evento que estava por vir.
Contudo, os eventos dessa revista não se encaixam no que vemos se passando durante a Crise Final.
A revista em si envolve vários personagens do universo DC, tendo como um de seus protagonista o Jimmy Olsen, que vai desenvolvendo poderes ao decorrer das histórias, temos o Monitores caçando algumas anomalias dentro do multiverso e Darkseid fazendo algumas manipulações por debaixo dos panos.
Talvez seja interessante você ignorar os eventos desta Contagem Regressiva para não se perder mais ainda na intruncada trama de Crise Final. O próprio Morrison ignora essa revista em sua ordem de leitura para entendimento do evento em si.
De qualquer forma, a Panini lançou a revista completa no Brasil e caso haja interesse em buscar os buracos de ligação entre Contagem Regressiva e Crise Final, abaixo segue onde a revista saiu dentro dos títulos da Panini:
Contagem Regressiva | |
Countdown #51 | Contagem Regressiva #1 |
Countdown #50 | Contagem Regressiva #1 |
Countdown #49 | Contagem Regressiva #1 |
Countdown #48 | Contagem Regressiva #1 |
Countdown #47 | Contagem Regressiva #2 |
Countdown #46 | Contagem Regressiva #2 |
Countdown #45 | Contagem Regressiva #2 |
Countdown #44 | Contagem Regressiva #2 |
Countdown #43 | Contagem Regressiva #3 |
Countdown #42 | Contagem Regressiva #3 |
Countdown #41 | Contagem Regressiva #3 |
Countdown #40 | Contagem Regressiva #3 |
Countdown #39 | Contagem Regressiva #4 |
Countdown #38 | Contagem Regressiva #4 |
Countdown #37 | Contagem Regressiva #4 |
Countdown #36 | Contagem Regressiva #4 |
Countdown #35 | Contagem Regressiva #5 |
Countdown #34 | Contagem Regressiva #5 |
Countdown #33 | Contagem Regressiva #5 |
Countdown #32 | Contagem Regressiva #5 |
Countdown #31 | Contagem Regressiva #6 |
Countdown #30 | Contagem Regressiva #6 |
Countdown #29 | Contagem Regressiva #6 |
Countdown #28 | Contagem Regressiva #6 |
Countdown #27 | Contagem Regressiva #7 |
Countdown #26 | Contagem Regressiva #7 |
Countdown #25 | Contagem Regressiva #7 |
Countdown #24 | Contagem Regressiva #7 |
Countdown #23 | Contagem Regressiva #8 |
Countdown #22 | Contagem Regressiva #8 |
Countdown #21 | Contagem Regressiva #8 |
Countdown #20 | Contagem Regressiva #8 |
Countdown #19 | Contagem Regressiva #9 |
Countdown #18 | Contagem Regressiva #9 |
Countdown #17 | Contagem Regressiva #9 |
Countdown #16 | Contagem Regressiva #9 |
Countdown #15 | Contagem Regressiva #10 |
Countdown #14 | Contagem Regressiva #10 |
Countdown #13 | Contagem Regressiva #10 |
Countdown #12 | Contagem Regressiva #10 |
Countdown #11 | Contagem Regressiva #11 |
Countdown #10 | Contagem Regressiva #11 |
Countdown #09 | Contagem Regressiva #11 |
Countdown #08 | Contagem Regressiva #11 |
Countdown #07 | Contagem Regressiva #12 |
Countdown #06 | Contagem Regressiva #12 |
Countdown #05 | Contagem Regressiva #12 |
Countdown #04 | Contagem Regressiva #12 |
Countdown #03 | Contagem Regressiva #13 |
Countdown #02 | Contagem Regressiva #13 |
Countdown #01 | Contagem Regressiva #13 |
E segue mais uma Contagem Regressiva.
Falando em Contagem Regressiva, a DC lançou um tie-in chamado Countdown: Arena, traduzido no Brasil para Arena – Contagem Regressiva, que basicamente era uma revista semanal de 4 edições que mostrava diversas batalhas pelo multiverso entre as contrapartes de Batman, Superman e dezenas de outros personagens do Universo DC.
Por exemplo, dentro de uma das histórias nós vemos a batalha entre os Batmen das realidades alternativas de Gotham City 1889, Chuva Rubra e Gotham Noir.
A história em si vale pelo massaveismo mas, como a revista principal, Arena – Contagem Regressiva não é importante para Crise Final.
De qualquer maneira, a série foi lançada pela editora Panini em um encadernado.
Contagem Regressiva Arena | |
Countdown Arena #1 | DC Especial: Arena – Contagem Regressiva |
Countdown Arena #2 | DC Especial: Arena – Contagem Regressiva |
Countdown Arena #3 | DC Especial: Arena – Contagem Regressiva |
Countdown Arena #4 | DC Especial: Arena – Contagem Regressiva |
A Morte dos Novos Deuses.
A editora Panini publicou no Brasil uma revista chamada Prelúdio para a Crise Final, que tinha 10 edições e trazia várias mini-séries que não tinham ligação direta com a mega saga.
A mini-série que chegava mais perto em relação a ser realmente um evento anterior a Crise Final, além de se interligar com Contagem Regressiva, era A Morte dos Novos Deuses.
Composta por 8 números, a história mostra Superman, Sr. Milagre e Órion investigando o mistério em relação a recente morte de alguns Novos Deuses, bem como o fato de quem poderia ser o assassino.
Além disso, é mostrado o papel de Darkseid junto aos eventos da história de Contagem Regressiva, fazendo ainda referência ao fato de que o vilão buscava o surgimento do Quinto Mundo, objetivo esse bem importante dentro do que veríamos em Crise Final.
Ainda sim, existem algumas incongruências entre A Morte dos Novos Deuses e Crise Final, visto o fato de que em Crise Final o Superman parece desconhecer quem são os Novos Deuses, enquanto, nos eventos da Morte dos Novos Deuses, o personagem estava lado a lado com vários Deuses de Nova Gênese.
Dito isso, vale uma breve leitura para entender um pouco sobre o que estava acontecendo com os Novos Deuses, mas não leve a leitura tão a sério para não se perder posteriormente quando for ler Crise Final.
The Death of The New Gods #1 | Prelúdio Para Crise Final #4 |
The Death of The New Gods #2 | Prelúdio Para Crise Final #5 |
The Death of The New Gods #3 | Prelúdio Para Crise Final #6 |
The Death of The New Gods #4 | Prelúdio Para Crise Final #7 |
The Death of The New Gods #5 | Prelúdio Para Crise Final #8 |
The Death of The New Gods #6 | Prelúdio Para Crise Final #9 |
The Death of The New Gods #7 | Prelúdio Para Crise Final #10 |
The Death of The New Gods #8 | Prelúdio Para Crise Final #10 |
O (pequeno) pontapé da Crise Final.
Antes de Crise Final começar efetivamente, Grant Morrison e Geoff Johns trabalharam para criar uma espécie de elo entre os eventos da revista Contagem Regressiva com a nova saga que estava por vir.
Assim, após 52 números de Countdown, os dois roteiristas escreveram a revista DC Universe #0, que trazia várias histórias curtas, envolvendo Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde, Mão Negra, Espectro e Libra, que preparavam os personagens para as futuras histórias do Universo DC, incluindo Crise Final.
Por exemplo, o começo da revista fazia um apanhado geral sobre o conceito do Multiverso, sobre as crises ocorridas dentro do universo e mostrava o que estava por vir na mini-série Crise Final: A Legião dos 3 Mundos.
A história envolvendo o Espectro fazia referência a Crise das Infinitas Terras e antecipava o que veríamos em Final Crisis: Revelations.
Já a história do vilão Libra, era um prelúdio direto para Crise Final, mostrando as intenções do personagem que desembocaria na saga escrita pelo Morrison.
Por fim, temos Batman conversando com o Coringa no Asilo Arkham, trazendo o clima do que veríamos no arco de histórias Descanse em Paz.
No Brasil, essa edição foi publicada pela editora Panini primeiramente na revista Universo DC Especial: Começa a Crise Final. Posteriormente, a parte que envolve arco de Descanse em Paz, foi republicado no encadernado DC Deluxe – Batman Descanse em Paz:
DC Universe #0 | DC Deluxe – Batman Descanse em Paz ; Universo DC Especial: Começa A Crise Final |
E por falar em Batman…
Descanse em Paz – Parte 1.
Sejamos honestos, a fase do Batman pelas mãos de Grant Morrison merecia um guia próprio, visto a sua extensão e todos os detalhes trabalhados pelo autor, envolvendo muitos conceitos da era de prata.
Mas aqui é necessário fazer um breve referência ao arco de histórias Descanse em Paz, pois em um determinado momento ele se intercala com Crise Final.
Em sua revista solo, Batman estava juntando todas as pistas envolvendo as ações da Luva Negra e descobrindo quem se tratava Dr. Hurt.
Devido aos atos dos antagonista, o herói acaba encarnando um persona chamada Batman de Zur-En-Arrh, que era uma espécie de identidade secreta criada pelo homem-morcego de maneira inconsciente, no caso de Bruce Wayne estar em perigo.
Munido de sua nova identidade, o herói busca derrotar os vilões e retomar sua vida que lhe havia sido tomada.
A parte do arco Descanse em Paz, que antecede Crise Final, foi publicada nos Estados Unidos nas edições #676 a #681 da revista Batman (1940), sendo que no Brasil a primeira publicação foi na revista Batman (1ª série) da editora Panini, nas edições #80 até #84, sendo republicada pela editora no encadernado DC Deluxe – Batman Descanse em Paz.
Posteriormente a editora Eaglemoss republicou tais edições no encadernado #43 da sua coleção de Graphic Novels.
Descanse em Paz | |
Batman #676 – #681 | Batman (1ª série Panini) #80 – #84; Coleção Eaglemoss #43; DC Deluxe – Batman Descanse em Paz |
The Dark Side Club
Antes de entrarmos, ainda precisamos falar en passant de um tie-in que se passa em paralelo à primeira edição de Crise Final.
Trata-se do arco intitulado The Dark Side Club, que é brevemente referenciado durante a primeira parte da história de Morrison.
O nome do tie-in se dá devido a uma boate que operava à noite em Manhattan, gerenciada pela figura do chefe Dark Side, figura que encarnava o vilão Darkseid. O local era uma espécie de “rinha de galo”, onde se faziam apostas sobre lutas entre meta-humanos, monstros e semi-deuses.
Muito dos meta-humanos que eram levados ao local sofriam lavagem cerebral, como por exemplo Miss Marte, Aquagirl, Terra e Zatara.
Além disso, alguns dos meta humanos eram levados ao clube para fazer parte de um grupo de modificação genética.
O grupo que promovia os sequestros dos meta humanos eram os Terror Titans ou Titãs do Terror, composto por Rei Relógio, Copperhead, Desruptor, Persuasora e Devastador.
Uma má notícia para quem se interessou pela premissa é que o lançamento dela não foi feito de forma completa no Brasil, tendo a Panini deixado de lado a mini-série Terror Titans e somente lançado as histórias que foram lançadas nas revistas regulares dos Novos Titãs e Flash.
Mas sejamos o honestos, a idéia parece ser interessante, contudo a condução não foi lá uma das melhores coisas que envolveu a saga Crise Final.
The Dark Side Club | |
Terror Titans #1-6 | não foi publicada no Brasil |
Teen Titans #59-60 | Novos Titãs (1ª série Panini) #61 – # 62 |
Flash #240-241 | Liga da Justiça (1ª Série Panini) #80 – #81 |
Birds of Prey #118 | não foi publicada no Brasil |
Infinity Inc #11 – 12 | não foi publicada no Brasil |
O Testamento do Universo DC.
Outra história que vale uma breve citação é O Testamento de um Herói: Transformações, publicada originalmente na revista DC Universe: Last Will and Testament, que traz o escritor Brad Meltzer mostrando os heróis do Universo DC se preparando para o que seria o fim que talvez a saga Crise Final traria.
Temos diversos personagens interagindo e trazendo dilemas sobre a finitude das coisas, como por exemplo a Mulher-Maravilha e Donna Troy conversando em uma cemitério, Batman, Robin e Asa Noturna discutindo sobre o fim da parceria que poderia acometê-los.
Bem verdade, a história quase não tem de ligação com evento da Crise Final, valendo mais como uma experiência emotiva envolvendo os personagens da DC.
Junto com a mini-série Crise Final, a editora Panini lançou uma revista chamada Crise Final Especial que trazia as mini-séries que (talvez) se passam em paralelo à saga original, tendo a história O Testamentou de um Herói: Transformações publicada na segunda edição.
DC Universe: Last Will and Testament | Crise Final Especial n° 2 |
Libra
Um importante personagem durante a saga é o vilão Libra, um personagem com um pouco de importância e relevância para o Universo DC, visto se tratar do fundador da Gangue da Injustiça.
Em um dos tie-ins de Crise Final temos a história chamada Ato de Equilíbrio, dedicada a mostrar como Justin Ballantine se tornou o vilão Libra, como se deu a formação da primeira Gangue da Injustiça e como ele se aliou a Darkseid em Apokolips.
A trama é escrita pelo grande roteirista Len Wein, que faz muito bem a função de situar o leitor em relação a esse antagonista.
A história foi publicada no Estados Unidos na revista Final Crisis: Secret Files #1, tendo sido publicada pela editora Panini na revista Crise Final Especial nº 5.
Final Crisis: Secret Files #1 | Crise Final Especial #5 |
Começando a Crise Final.
Bom, então enfim começamos a falar sobre a história principal e que dá nome a todo o evento.
Ressalto nesse primeiro momento que a ordem de leitura proposta aqui foi feita de acordo com o que autor da obra aconselhou a ler. Segundo o próprio Grant Morrison, a saga faz mais sentido (sic) quando a leitura é feita somente com as histórias que ele escreveu.
Entre uma edição ou outra, temos mais alguns tie-ins, que serão relacionadas dentro do quadro de leitura no final de cada capítulo deste guia.
A primeira edição da Crise Final abre com Metron fazendo contato com os homens da caverna, trazendo o conhecimento a eles através do fogo.
Após isso, temos como um dos principais plots da trama a morte de Órion, dos Novos Deuses, que irá gerar toda uma comoção perante a Liga da Justiça para descobrir como a morte de um deus aconteceu.
Paralelo a isso, o personagem Turpin, com a ajuda da Questão, realiza algumas investigações referente ao desaparecimento de crianças, fazendo com que ele se dirija até o Dark Side Club.
Ao chegar ao clube, Turpin descobre do que se trata o lugar e que estava em perigo.
Ainda, Libra começa a reunir os vilões do Universo DC, prometendo acabar com os super-heróis da Terra. Para convencê-los, o personagem revela que havia capturado o Caçador de Marte.
Ressaltando o seu compromisso com os vilões, Libra põe fogo no Caçador e acaba com a vida do super-herói.
Devido a morte do Novo Deus, a Tropa dos Lanternas Verdes envia à Terra os Lanternas Verdes Alfa para ajudar na investigação.
Por fim, a primeira edição termina com o julgamento do Monitor Multiversal Nix Uotan.
Aqui vale também destacar dois tie-ins que se relacionam com a primeira edição de Crise Final. São eles A Vingança dos Vilões, escrita por Geoff Johns, e Réquiem, escrita por Peter J. Tomasi.
O primeiro tie-in mostra a galeria de vilões do Flash voltando à Terra. As ações do grupo chamam a atenção de Libra, que busca encontrá-los.
Além disso, essa história está intimamente ligada aos eventos que aconteceram no passado da revista Flash, visto as participações dos vilões Zoom e Kid Zoom.
Já o segundo tie-in, mostra a morte do Caçador de Marte de uma forma detalhada, destacando a perspectiva do personagem e como a Liga da Justiça reagiu.
Uma boa história que fecha de uma maneira tocante, onde vemos Batman deixando no túmulo de Jon uma bolacha Oreo, guloseima muito apreciada pelo Caçador de Marte.
Final Crisis #1 | Crise Final #1 ; Crise Final – Edição Definitiva |
Final Crisis: Rogue’s Revenge #1-3 | Crise Final Especial n° 1 |
Final Crisis: Requiem #1 | Crise Final Especial n° 2 |
Funeral para um amigo e os inimigos começam a se revelar.
A segunda edição da saga começa mostrando uma danceteria no Japão com vários super-heróis. É aqui que entra em cena o Sr. Milagre, que tem o intuito de organizar uma equipe.
Enquanto isso, após ser julgado e ser condenado a viver como um mero mortal, Nix Uotan começa a ter sonhos com sua existência como monitor.
Após ter descoberto o que havia no Dark Side Club, Turpin continua sua busca ao desaparecimentos das crianças. No momento em que interrogava o Chapeleiro Louco através da violência, Turpin começa a sentir como a dor e sofrimento que infligia ao Chapeleiro se mostrava tão excitante.
Com o seu interrogatório ele consegue uma pista: a cidade de Blüdhaven.
Enquanto os super-heróis prestam suas homenagens ao Caçador de Marte, Libra continua sua provação perante aos vilões do Universo DC, prometendo a derrota de todos os super-heróis.
John Stewart continua investigando a cena do crime do assassinato de Órion. Junto com ele, tanto a Liga da Justiça quanto os Lanternas Verdes Alfas investigam o corpo do Novo Deus, a fim de encontrar mais pistas.
John acaba encontrando o material que causou a morte do Órion, uma espécie de bala de revólver, contudo ele é interrompido por alguém.
Hal Jordan é considerado suspeito pela tentativa de assassinato de John Stewart e é preso pelos Lanternas Alfas.
A Lanterna Verde Alfa Kraken e Batman conversam na Sala da Justiça, quando o homem-morcego percebe que há algo errado com a Lanterna. É nesse momento que descobrimos a verdadeira identidade da personagem.
Enquanto isso, Turpin chega a Blüdhaven e encontra o Reverendo Godfrey. Lá, ele descobre para onde as crianças sequestradas estavam sendo levadas. Contudo, a revelação dos sequestradores é algo muito maior que um mero sequestro, pois os deuses de Apokolips estavam renascendo e prontos para deflagrar a Crise Final.
Em Metrópolis, o Planeta Diário sofre um atentado, fazendo com que a maioria das pessoas do local seja hospitalizada.
Por fim, Flash e Jay Garrick descobrem o local onde o Caçador de Marte morreu. Lá eles encontram uma bíblia do crime falsa e a poltrona de Metron.
Mas o mais impressionante é quando a poltrona de Metron começa a vibrar e acaba mostrando Barry Allen perseguindo a bala que matou Órion e sendo seguido pelo Corredor Negro.
Paralelo a toda essa trama , temos o começo do arco de histórias chamado Crise Final: O Apocalipse, que é escrita por Greg Rucka e mostra Crispus Allen, o novo Espectro, logo após o funeral do Caçador de Marte, tentando julgar os atos do vilão Libra.
Contudo, Deus acaba não deixando que o Espectro acabe com a vida de Libra, fazendo com que seus olhos se voltem a outra pessoa, Renee Montoya, a Questão.
Final Crisis #2 | Crise Final #2 ; Crise Final – Edição Definitiva |
Final Crisis: Revelations #1 | Crise Final Especial #4 |
A Equação Antivida.
A Questão e os agentes da S.O.M.B.R.A. chegam até o Dark Side Club ao mesmo tempo que a Supergirl de uma Terra nazista cai em Manhattan.
Nix Uotan tenta viver em seu exílio terreno, mas as coisas não estão fáceis para o antigo monitor.
Enquanto isso, Jay Garrick narra aos familiares o que ele e Wally haviam visto em suas investigações, detalhando a aparição de Barry e a bala que matou Órion, tudo isso com os três Flashes retrocedendo no tempo e fugindo do Corredor Negro.
Libra continua sua conversa com os vilões, revelando suas verdadeiras intenções e sua devoção aos deuses de Apokolips.
Após o atentado, Clark Kent fica ao lado de uma Lois Lane hospitalizada, tentado mantê-la viva com a sua visão de calor. Lá, ele recebe a visita de alguém que pode ajudá-lo a curar Lois.
Hal Jordan é levado preso para fora da Terra e a Mulher-Maravilha começa a intuir que há algo errado em tudo isso. Ela é levada a desconfiar que existe a participação dos deuses malignos nisso tudo e que está na hora dos super-heróis se aliarem e ficarem de prontidão.
No Japão, o Sr. Milagre é quase morto pelos agentes de Apokolips, mas ele recebe a ajuda dos super-heróis japoneses.
A Mulher-Maravilha vai até Blüdhaven para verificar o que está acontecendo no local, mas acaba encontrando uma Mary Marvel desmemoriada e violenta.
Mary estava a serviço de Apokolips e destaca que a Equação Antivida iria atacar o planeta, sendo a Mulher-Maravilha um dos vetores da equação.
Após escapar momentaneamente da morte, Barry e Wally voltam ao presente e encontram a Terra tomada pela Equação Antivida.
Em paralelo, o Espectro e a Questão conversam sobre as atitudes de Renee Montoya em relação à bíblia do crime e a sua liderança perante a Ordem da Pedra.
Crispus Allen também enfrenta seus fantasmas passados junto à persona do Espectro, especialmente pelo fato de ter tido de tomar a vida de seu próprio filho.
Com a tomada da Terra pela Equação Antivida, os dois devem unir forças junto a alguns heróis que resistem para derrotar Caim, o primeiro assassino.
A batalha dos dois será difícil pois envolverá muito esforço e a redenção do Espectro.
Final Crisis #3 | Crise Final #3 ; Crise Final – Edição Definitiva |
Final Crisis: Revelations #2-5 | Crise Final Especial #4-5 |
Superman ao Infinito.
Enquanto a Equação Antivida tomava a Terra, Superman estava ao lado de Lois evitando que ela falecesse, contudo ele recebe uma oportunidade de salvar sua esposa. Juntamente com vários Super-Homens de Terras alternativas, ele é convocado para ajudar os Monitores a lidar com a ameaça do Monitor Dax Novu, um ser caído que se tornou Mandrakk, o Monitor Negro.
O protagonista descobre que a queda de Mandrakk era porque ele havia abraçado totalmente sua natureza: os Monitores eram parasitas celestes que se alimentavam da sangria, e Mandrakk procurava se alimentar do próprio multiverso.
Superman foi capaz de derrotar Mandrakk, mas o Monitor Rox Ogama, que havia conspirado com Mandrakk e banido o Monitor Nix Uotan para a Terra, assumiu seu manto.
No final da história temos Superman se comunicando com o Capitão Marvel da Terra 5 através de linguagens de sinais para reunir todos os Super-Homens dos 52 universos, com o intuito de formar uma força capaz de derrotar Mandrakk.
Já o destino final do Superman nessa história mostra ele voltando ao hospital onde estava Lois, sendo que sua esposa estava recuperada e não mostrava mais risco de vida.
Contudo, antes de Superman voltar para os braços de sua amada, ele havia sido convocado para mais um desafio.
Superman Beyond #1 | Crise Final Especial n° 6 ; Crise Final – Edição Definitiva |
Superman Beyond #2 | Crise Final Especial n° 6 ; Crise Final – Edição Definitiva |
Crise Final: A Legião do 3 Mundos.
Um arco de histórias que tem o nome Crise Final mas não necessariamente se liga a saga principal é a Legião dos 3 Mundos, escrita por Geoff Johns e desenhada por George Perez.
A ligação com a Crise Final se dá pelo fato de que, depois da batalha envolvendo os Monitores, mas antes de voltar para Terra tomada pela Equação Antivida, Superman é convocado pela Legião dos Super-Heróis para ajudar com problemas que estavam acontecendo no futuro.
O arco de história é o final de uma trilogia envolvendo a Legião dos Super-Heróis que começou com a Saga do Relâmpago, um crossover entre a Liga da Justiça e a Sociedade da Justiça, que reintroduzia a Legião ao Universo DC, e teve como segunda parte o arco de histórias Superman e a Legião dos Super-Heróis, uma boa história que foi lançada algumas vezes no Brasil pela Panini e a Eaglemoss.
Além de retrabalhar com a Legião, Johns trazia de volta o Superboy Primordial para ser o antagonista da trama, dando ao personagem um fim dentro do Universo DC dos quadrinhos.
A história do Johns também serve como cutucada às críticas que recebeu durante a saga Crise Infinita, visto que no final o Superboy retorna ao seu universo, a Terra Primordial, ou seja, a nossa Terra, e mostra o vilão como um nerd vivendo no porão da casa dos pais, entrando em fóruns da internet para reclamar dos quadrinhos da DC.
Esse arco de história não teve tanto destaque no Brasil, tendo sido lançado sem tanto alarde na revista Superman & Batman da editora Panini.
A história vale a leitura muito mais pelo fim do trabalho de Johns com a Legião, bem como pela crítica feito no final da revista, mas não é nada essencial para a saga da Crise Final, visto que sua ligação se dará somente no começo da sexta edição da mini-série, devido à aparição de Braniac 5.
Final Crisis: Legion of 3 Worlds #1-5 | Superman & Batman (Panini) #52 – 56 |
Submissão e Resistência
Na Terra tomada pela Equação Antivida as coisas não estão fáceis, forçando os poucos super-heróis que sobraram a resistir bravamente e reunir aqueles que ainda estavam em pé.
No tie-in intitulado Resistência nós temos Raio Negro fugindo dos cães de guerra e dos Justificadores, guerreiros que tiveram a mente apagada e fora colocados como exército de Apokolips.
Contudo, nosso herói acaba recebendo a ajuda do vilão chamado Tatuado e sua família, que estavam se escondendo dos Justificadores em uma escola abandonada.
O fato da família do Tatuado ter ajudado Raio Negro acaba gerando uma grande discussão familiar, visto o medo que tinham de ter chamado a atenção do exército de Apokolips para o local, bem como pelo fato de estarem ajudando um super-herói.
Raio Negro acaba concordando com o Tatuado e explica que estava indo atender o chamado de S.O.S. emitido pela Liga da Justiça. Ele destaca também que todos no local estavam em perigo, pois brevemente os Justificadores iriam invadir o local, sendo necessário que todos fugissem.
No fim, todos terão de batalhar juntos para fugir da escola abandonada, mas que não será o bastante para evitar algumas baixas e submissões à Equação Antivida.
Longe dali, mais especificamente na Antártida, o Xeque-Mate acaba sendo atacada pela personagem Gelo, que estava tomada pela Antivida.
O ataque acaba gerando uma invasão dentro do QG do Xeque-Mate por vários heróis que já haviam sido tomados pelas forças de Darkseid.
Os membros restantes acabam conseguindo se refugiar dentro de uma sala, buscando o contato com outros super-heróis, inclusive a Liga da Justiça. Contudo, o objetivo acaba não tendo sucesso.
A partir disso o Xeque-Mate começa a tentativa de encontrar uma estratégia de resistência às forças de Darkseid e acabam chegando a uma resposta: OMAC.
Final Crisis: Submit #1 | Crise Final Especial #3 |
FInal Crisis: Resist #1 | Crise Final Especial #3 |
Darkseid Ordena e a Chegada do Quinto Mundo.
Após o chamado de S.O.S. da Liga da Justiça ser atendido por poucos super-heróis, o Tatuado chega até a Sala da Justiça para informar o que havia acontecido pelo Raio Negro.
Em Blüdhaven, Turpin tenta resistir às influências dos deuses de Apokolips e evitar que seu corpo seja hospedeiro de um deles.
Os poucos super-heróis que havia sobrado na Terra começam a se organizar e juntar forças. A resistência à Equação Antivida estava sendo comandada pelo Lanterna Verde Alan Scott.
O objetivo de todos era chegar a Blüdhaven e acabar com a tomada das forças de Apokolips.
Aqueles que haviam chegado até a Sala da Justiça buscam escapar do local antes que os Justificadores tomem o local.
No fim, Turpin não consegue resistir e a invocação do “dia de holocausto que nunca chegará ao fim” começa.
Enquanto isso, Hal Jordan é levado para Oa e é julgado pela morte do Novo Deus Órion, contudo Guy Gardner e Kyle Rayner descobrem que a Lanterna Verde Alfa Kraken era hospedeira da Vovó Bondade. O objetivo dela era alcançar a bateria central de Oa e ter posse do poder bruto dos Lanternas Verdes.
No entanto, Hal Jordan e os demais Lanternas impedem que a mesma tenha sucesso no seu plano.
Na Terra, a resistência continua a se fortalecer com os OMACs e o super-heróis que haviam sobrado. Juntam-se a eles os heróis do Japão que estavam com o Sr. Milagre, que chega com um aviso: o Quinto Mundo estava chegando.
A resistência chega até Blüdhaven, começando assim a batalha entre os heróis e as forças de Darkseid.
Longe dali, Nix Uotan era levado pelos Justificadores até um cela, onde estavam um homem em uma cadeira de rodas, que tentava resolver o enigma do cubo mágico, e outro que aparentava não ser bem um homem. Este último puxa conversa com Nix, estranhamente falando sobre o fato de 18 ser o número mínimo de movimentos capaz de resolver o cubo mágico e sobre a raça ao qual o antigo monitor pertencia.
Sua mente sem memórias não faz idéia do que estava sendo falado naquela sala, mas quando ele consegue lembrar o nome da sua namorada, ele entende o que realmente estava acontecendo. Junto a isso, homem da cadeira de rodas acaba resolvendo o enigma do cubo mágico em 17 movimentos.
Os Lanternas Verdes chegam a Terra para ajudar a resistência, contudo Darkseid anuncia a chegada do Quinto Mundo.
Final Crisis #4 | Crise Final #4 ; Crise Final – Edição Definitiva |
Final Crisis #5 | Crise Final #5 ; Crise Final – Edição Definitiva |
Descanse em Paz – Parte 2.
Após ser capturado na segunda parte da mini-série de Crise Final, Batman é levado pela Lanterna Verde Alfa Kraken para Blüdhaven e os lacaios de Apokolips começam a fazer experimentos com o personagem, deixando ele dentro de uma máquina.
A intenção era criar cópias do Batman, visto os atributos físicos e mentais que o homem-morcego tinha.
Para dar início ao plano dos Novos Deuses de Apokolips, o telepata chamado Tumor personifica Alfred dentro dos sonhos de Bruce Wayne.
A história irá mostrar todos os momentos marcantes da vida do Batman, desde o momento que decidiu ser um super-herói, até o momento em que enfrentou o Dr. Hurt no arco de histórias Descanse em Paz.
Durante essa viagem no inconsciente, Batman irá descobrir que existe algo errado, que o Alfred que estava ao seu lado não parecia ser quem realmente ele achava que era.
Esses dois capítulos extras de Descanse em Paz servem para criar a ponte entre esse arco de histórias e Crise Final, visto que os leitores ficaram em dúvida como se deu a “morte” de Batman na época dos dois eventos, ele havia morrido em Descanse em Paz ou ele havia morrido em Crise Final?
Além disso, Morrison mostra como Batman escapou do seu cárcere e seus últimos momentos antes do embate com Darkseid.
Batman #682 | Batman (1ª série Panini) #106 ; DC Deluxe – Batman Descanse em Paz; Coleção Eaglemoss #43 |
Batman #683 | Batman (1ª série Panini) #106 ; DC Deluxe – Batman Descanse em Paz; Coleção Eaglemoss #43 |
A Sanção Ômega.
Após a ajuda de Superman junto à Legião dos Super-heróis contra o Superboy Primordial, Brainiac 5 se apressa para mostrar ao Homem de Aço a máquina dos milagres antes que ele desaparecesse e voltasse ao seu tempo normal.
Enquanto isso, na Torre de Vigilância da Liga da Justiça, alguns poucos sobreviventes aguardam com esperança a vitória da resistência, contudo seu esconderijo será revelado e todos serão submetidos à Equação Antivida.
Já em Blüdhaven, a batalha continua forte, mostrando a Supergirl, Capitão Marvel e Adão Negro enfrentando uma Mary Marvel desmemoriada. Além disso, o Sr. Malhado enfrentava Kalibak de igual para igual.
Libra continua em sua função de assecla dos Novos Deuses de Apokolips, caçando os vilões que se opunham ou cometiam traição aos ditames de Darkseid, mas era chegada a hora de Lex Luthor e Dr. Silvana darem um fim ao vilão.
Barry Allen entende o motivo pelo qual tinha conseguido voltar e estar ao lado de Wally West, ele tinha que acabar com Darkseid e somente conseguiria isso através do Corredor Negro.
Após se libertar, Batman fica cara a cara com Darkseid. Abrindo uma exceção em seu juramento, o homem-morcego usa uma arma com a bala que havia matado Órion.
Batman consegue atingir o vilão. Contudo, isso não o impede de receber a Sanção Ômega.
Nix Uotan e Metron conversam sobre a chegada do Quinto Mundo e como isso significa o começo da era dos homens como deuses, destacando ainda que existia uma ameaça muito maior do que Darkseid, caso a humanidade rompesse a muralha da sangria.
Superman finalmente chega a Terra tomada pela equação antivida e observa a chegada do Quinto Mundo, mas sua presença não evita a morte do Batman.
Final Crisis #6 | Crise Final #6 ; Crise Final – Edição Definitiva |
O Desejo de Superman.
Conforme havíamos visto no final dos eventos de Superman ao Infinito, o Capitão Marvel da Terra 5 percorria o multiverso recrutando uma equipe de Super-Homens.
Enquanto isso, na Terra, Darkseid zombava de Superman, colocando todas as pessoas tomadas pela Equação Antivida contra o super-herói.
O deus de Apokolips resolve disparar a bala que matou Órion contra Superman, contudo Barry Allen e Wally West atraíam o Corredor Negro até o local onde estava o vilão.
Eis então que a morte chega até mesmo para os deuses de Apokolips, e o Corredor Negro tira a alma de Turpin de Darkseid.
Após derrotar Libra, a Sociedade Secreta de Lex Luthor e Doutor Silvana se aliam a Superman e, juntos, eles conseguem quebrar a Equação Antivida que estava agindo sobre a Mulher-Maravilha.
Após sua libertação, a amazona quebra o domínio da Equação sobre o povo da Terra usando o seu laço mágico.
Forçado a miniaturizar e colocar as pessoas da Terra em êxtase criogênica, o Superman constrói a máquina dos milagres para reverter os danos causados por Darkseid.
Após a construção da máquina, Darkseid tenta pela última vez derrotar o Superman e reivindicar a máquina para si.
No entanto, Superman emite um som em uma frequência que contrariava a própria frequência vibracional de Darkseid, quebrando sua essência.
Para que a máquina dos milagres funcionasse, Superman precisa ainda do fogo dos deuses, o Elemento X, para alimentá-la, que se encontrava na poltrona de Metron.
Mandrakk então retorna para se vingar enquanto Superman usa a energia solar de seu corpo para energizar a máquina dos milagres.
Antes que Mandrakk pudesse fazer algo, os Super-Homens do multiverso, a Tropa dos Lanternas Verdes e o monitor Nix Uotan chegam para acabar de uma vez com o Monitor Negro.
Superman então usa a máquina dos milagres para restaurar a Terra ao seu lugar normal no multiverso.
Reconhecendo que ele e seus colegas monitores eram perigosos demais, Nix Uotan resolve banir a si mesmo e sua raça por todo o multiverso, novamente se separando de sua namorada Weeja Dell.
E, da mesma maneira que Metron havia trazido o conhecimento aos homens das cavernas através do fogo, agora era trazido ao povo terráqueo o conhecimento através do Multiverso.
E, no fim, descobrimos que a Sanção Ômega havia feito algo além do que simplesmente matar o Batman.
Final Crisis #7 | Crise Final #7 ; Crise Final – Edição Definitiva |
O Luto.
Após a morte do Batman, o eventos de Crise Final continuam normalmente, contudo temos um tie-in publicado na revista Superman/Batman #76, que mostra o Superman levando a notícia da morte de Bruce até Dick Grayson e Tim Drake.
Também é mostrado o funeral de Bruce, bem como há uma autópsia do corpo feita pelo Dr. Meia-Noite, confirmando que aquele era mesmo o Batman.
A história acaba seguindo após os eventos da Crise, mostrando Dick assumindo o manto de Batman e gerando uma certa revolta do Superman por este fato, visto que o homem de aço achava que ninguém mais deveria vestir o uniforme.
Superman acaba entendendo que sua raiva em relação a Dick se dava pela dor do luto e pela saudades que sentia de seu amigo.
No fim, Superman acaba aceitando novo Batman e tem a certeza que Dick fará um bom trabalho com o manto do morcego.
Superman/Batman #76 | Universo DC (2ª série Panini) #16 |
Ordem de Leitura.
Depois de tentarmos apresentar a ordem lógica da saga Crise Final, abaixo segue as revistas na de ordem de leitura que apresentamos no texto acima, bem como onde essas revistas foram publicadas no Brasil:
DC Universe #0 | DC Deluxe – Batman Descanse em Paz ; Universo DC Especial: Começa A Crise Final |
Batman #676 – #681 | Batman (1ª série Panini) #80 – #84; Coleção Eaglemoss #43; DC Deluxe – Batman Descanse em Paz |
Terror Titans #1-6 | não foi publicada no Brasil |
Teen Titans #59-60 | Novos Titãs (1ª série Panini) #61 – # 62 |
Flash #240-241 | Liga da Justiça (1ª Série Panini) #80 – #81 |
Birds of Prey #118 | não foi publicada no Brasil |
Infinity Inc #11 – 12 | não foi publicada no Brasil |
DC Universe: Last Will and Testament | Crise Final Especial n° 2 |
Final Crisis: Secret Files #1 | Crise Final Especial #5 |
Final Crisis #1 | Crise Final #1 ; Crise Final – Edição Definitiva |
Final Crisis: Rogue’s Revenge #1-3 | Crise Final Especial n° 1 |
Final Crisis: Requiem #1 | Crise Final Especial n° 2 |
Final Crisis #2 | Crise Final #2 ; Crise Final – Edição Definitiva |
Final Crisis: Revelations #1 | Crise Final Especial #4 |
Final Crisis #3 | Crise Final #3 ; Crise Final – Edição Definitiva |
Final Crisis: Revelations #2-5 | Crise Final Especial #4-5 |
Superman Beyond #1 | Crise Final Especial n° 6 ; Crise Final – Edição Definitiva |
Superman Beyond #2 | Crise Final Especial n° 6 ; Crise Final – Edição Definitiva |
Final Crisis: Legion of 3 Worlds #1-5 | Superman & Batman (Panini) #52 – 56 |
Final Crisis: Submit #1 | Crise Final Especial #3 |
FInal Crisis: Resist #1 | Crise Final Especial #3 |
Final Crisis #4 | Crise Final #4 ; Crise Final – Edição Definitiva |
Final Crisis #5 | Crise Final #5 ; Crise Final – Edição Definitiva |
Batman #682 | Batman (1ª série Panini) #106 ; DC Deluxe – Batman Descanse em Paz; Coleção Eaglemoss #43 |
Batman #683 | Batman (1ª série Panini) #106 ; DC Deluxe – Batman Descanse em Paz; Coleção Eaglemoss #43 |
Final Crisis #6 | Crise Final #6 ; Crise Final – Edição Definitiva |
Final Crisis #7 | Crise Final #7 ; Crise Final – Edição Definitiva |
Superman/Batman #76 | Universo DC (2ª série Panini) #16 |
Conclusão.
Essa é uma saga que tem um poder de interpretação dos elementos do Universo DC fantástico, sendo um trabalho bem ousado de Grant Morrison.
A forma como o autor usa os conceitos criados por Jack Kirby é muito interessante e presta uma bela homenagem ao Rei dos quadrinhos de super-heróis.
Como você deve ter percebido, coisas não são trazidas de forma clara e direta ao leitor, mas isso não faz necessariamente uma história ser ruim. O trabalho feito aqui é bom e vale muito a sua leitura.
Contudo, o que acaba pecando demais é o fato da confusão editorial criada pela DC na época, querendo inserir um monte de incongruências cronológicas e tie-ins, prelúdios ou sagas paralelas que não se encaixam.
O pecado maior de Crise Final foi o fato de os editores na época terem tido “o olho maior que a boca”, visto terem pecado na transição lógica dos eventos.
Talvez se a história não fosse enquadrada dentro das famosas crises da DC, tornando-se somente uma história onde o Grant Morrison trabalha os conceitos do Kirby, poderíamos ter visto algo mais “palatável”.
Mas de qualquer forma, vale a leitura e esperamos que o guia acima apresentado ajude a nortear sua leitura.
Pouquíssimas coisas de Crise Final não foram lançadas no Brasil, então é possível ler o evento como um todo em português.
Sendo assim, desejo uma boa leitura a você, nobre amigo que se aventurou nessa jornada extensa, e que seja recompensado pela experiência dessa trama.
Boa leitura!
Confira também o podcast que gravamos sobre a Crise Final clicando aqui.